Capa: Relvas fala sobre o recente single “Lapa”

Redação SP
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Em seu novo single “Lapa”, Relvas convida o público a viver o presente e aproveitar cada momento da vida. A música, com sua energia dançante e alegre, reflete tanto a essência do artista quanto seu amadurecimento emocional e artístico, conquistado ao longo de um processo de composição e produção cuidadoso ao lado de Raphael Dieguez e Pedro Duque. 

Para Relvas, a música tem o poder de transformar o humor e despertar novas perspectivas, funcionando como um “suspiro” em meio ao cansaço coletivo e à correria do dia a dia. Em “Lapa”, essa proposta se traduz em uma mistura de alegria genuína e reflexão, incentivando as pessoas a aproveitarem os pequenos detalhes da vida.

Em entrevista exclusiva, o artista também já revela que novos lançamentos estão a caminho, prometendo continuar explorando sua essência e compartilhando músicas que traduzam seu crescimento pessoal e artístico. Com isso, Relvas reforça sua visão de que a música não é apenas entretenimento, mas um convite para sentir, refletir e viver intensamente.

Confira o bate papo completo: 

“Lapa” é praticamente um lembrete musical para viver o presente. Você acha que a música tem esse poder de transformar o humor e o olhar das pessoas?

Sem dúvidas! Para mim, no geral, música é uma das maiores ferramentas de tranformação na vida das pessoas! A música tem esse poder de trazer novos olhares, energias e reflexões. E no caso dessa minha música, também sinto que ela tem essa potência. “Lapa” traz essa estética mais enérgica e dançante, e através da letra, a música consegue estabelecer essa mudança de humor além de despertar essa reflexão nas pessoas: “viva a vida ao máximo!”

Hoje em dia, muita gente vive correndo. Qual foi o momento em que você mesmo percebeu que precisava “curtir mais”?

Por mais clichê que pareça, eu percebi que precisava curtir a vida de forma mais intensa a partir do momento em que eu comecei a perceber que os anos estavam passando e determinados momentos não iriam se repetir, até porque nada volta a ser como antes. Os momentos não são eternos e eu não vou ter vinte e poucos anos pra sempre. Então acredito que essa foi uma virada de chave. 

Como você enxerga o papel da arte, e da música pop em especial, em tempos de tanto cansaço coletivo? 

Eu compreendo a arte e a música Pop como dois grandes e potentes instrumentos de suspiro em meio ao caos. A música tem esse poder de acalmar e também de fazer refletir sobre essa dinâmica do cansaço coletivo que temos vivido atualmente. A impressão que fica é que estamos cada vez mais conectados, mas ao mesmo tempo cada vez mais distantes e sem tempo, justamente porque todo esse cansaço coletivo é consequência de uma produtividade tóxica que também está diretamente ligada à essa conexão constante. Então a arte e a música podem ser canais importantes de reflexão para a ruptura desse ciclo. É através da arte que a gente encontra calmaria e alívio diante dessa correria frenética e constante do dia a dia. 

“Lapa” tem uma alegria genuína, mas também uma maturidade emocional. Você sente que esse equilíbrio reflete o seu momento pessoal?

Os processos por trás de cada produção são especiais demais e poder perceber o amadurecimento e evolução nas minhas composições tem sido muito bonito! Tenho sentido que tanto essa quanto as minhas próximas músicas estão cada vez mais com a minha essência impressa! Conforme o tempo vai passando, a gente vai se descobrindo mais como artista e como pessoa, amadurecendo e mudando.. então inevitavelmente esse processo de crescimento reflete diretamente nas criações. É um amadurecimento emocional e artístico! Estruturando melhor as ideias, aperfeiçoando técnicas, articulando novas referências e entendendo melhor qual tipo de som eu quero entregar para o público, conversando cada vez mais com o artista que eu venho me tornando. Estou ansioso demais pelos próximos passos e para mostrar essas novas músicas! 

Se o público pudesse tirar uma frase ou sentimento da música, qual você gostaria que fosse?

Gostaria que o público pudesse tirar dessa música justamente essa reflexão em relação a viver a vida ao máximo. Acredito que seja muito necessário que as pessoas entendam a importância de aproveitarem os momentos e os pequenos detalhes da vida, mesmo que sozinhas. Afinal, o tempo é implacável e não volta.

Como foi o processo de composição de “Lapa”? 

Foi muito especial ter escrito essa música que tem como ponto de partida a Lapa e toda essa energia. Escrevi junto de dois grandes amigos meus, Raphael Dieguez e Pedro Duque. O Raphael, mais uma vez, assina a produção da faixa – junto com a mixagem, masterização e gravação do baixo – e o Pedro gravou as guitarras da música. Pra além dessa parceria que já acontece há um tempo, acredito que essa faixa representa um amadurecimento tanto na composição quanto na produção, testando novas sonoridades, novos timbres e buscando sempre imprimir a minha essência enquanto artista. A produção da música, inclusive, conversa bastante com a essência da própria letra, trazendo essa sensação enérgica que um rolê na Lapa pode proporcionar. 

Quais os próximos planos na música?

Os próximos planos são continuar com os lançamentos, colocando novas músicas no mundo mostrando cada vez mais a minha essência como artista. Inclusive, já no mês que vem tem música nova pra fechar o ano com chave de ouro. Estou muito ansioso e animado pra poder colocar as próximas faixas no mundo!

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