O fim de The Handmaid’s Tale foi intenso, marcante e, para muitos fãs, agridoce. June finalmente teve sua jornada encerrada, mas Gilead ainda não caiu. Agora, o universo criado por Margaret Atwood ganha uma nova vida com The Testaments, série derivada que promete mostrar os bastidores do colapso do regime mais cruel da TV.
Com produção em andamento, retorno de personagens amados (e odiados), e promessas de reviravoltas que vão mexer com tudo o que foi construído até aqui, The Testaments está sendo preparada para entregar respostas, emoções e novas batalhas.
A história continua mesmo com o fim de June
Sim, a jornada de June Osborne (Elisabeth Moss) pode ter chegado ao fim na sexta temporada de The Handmaid’s Tale, mas Gilead ainda respira, e com ele, os traumas, segredos e revoltas. The Testaments será ambientada quatro a cinco anos após os acontecimentos finais da série original, abrindo espaço para novas personagens e conflitos.
Baseada no romance homônimo de Margaret Atwood, lançado em 2019, a série traz uma nova geração de protagonistas e mostra como o sistema opressor de Gilead começa a ruir. A promessa? Revelar os bastidores da queda do regime e o papel crucial de mulheres que, antes submissas, agora assumem o controle da narrativa.
O retorno de Aunt Lydia muda tudo
Ann Dowd volta a viver a temida e complexa Tia Lydia. Mas dessa vez, ela não será apenas uma extensão do regime. A série sugere que Lydia estará trabalhando secretamente com a resistência, disfarçada como a mesma tutora autoritária de sempre, mas com objetivos muito mais profundos.
A construção de Lydia será feita por meio de registros e manuscritos, exatamente como June narrou sua trajetória. Isso dá um tom quase documental à série e aproxima o público da perspectiva de quem viveu e sustentou o sistema por dentro. Uma abordagem que promete não só ampliar a história, mas reescrever o que pensamos sobre ela.
As filhas de June e a força da nova geração
Agnes (interpretada por Chase Infiniti) e Daisy (vivida por Lucy Halliday) são as grandes apostas da nova fase. Agnes, na verdade, é Hannah, filha de June, que cresceu acreditando ser filha de um comandante. Já Daisy, criada no Canadá, começa a descobrir verdades que vão mudar seu destino.
As duas têm papéis centrais na tentativa de infiltrar-se em Gilead e desmantelar o sistema por dentro. Elas são o futuro da resistência, e sua conexão com a antiga protagonista cria uma ponte emocional poderosa para quem acompanhou a série desde o início. Mais do que isso: elas simbolizam a continuidade da luta, agora nas mãos de quem carrega o legado.
A queda de Gilead será o foco da nova série
Sim, a série mostrará o colapso de Gilead. Margaret Atwood já havia deixado pistas sobre isso no final de The Handmaid’s Tale, quando um simpósio no futuro discute os acontecimentos de um regime que já não existe. Em The Testaments, veremos como esse fim começou.
Essa perspectiva transforma o que poderia ser apenas uma continuação em algo maior: uma autópsia de um regime distópico contado por aquelas que o viveram por dentro. Segundo Atwood, “como esses regimes desaparecem?” é uma das grandes questões da obra, e agora teremos essa resposta nas telas.
O que esperar da estreia de The Testaments
A produção da série começou em abril de 2025 no Canadá, mas ainda não há uma data de estreia confirmada. Existe a expectativa de que The Testaments chegue ao público no fim de 2025 ou, mais realisticamente, em 2026.
Enquanto a nova série não estreia, The Handmaid’s Tale está disponível no catálogo do Paramount+. São seis temporadas repletas de tensão, drama e reflexões dolorosas sobre poder, fé e liberdade.
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