
Pesquisadores divulgaram uma análise que conecta o uso de medicamentos injetáveis para emagrecer, como Ozempic e Mounjaro, a uma menor eficácia do tratamento com toxina botulínica (botox).
O estudo, ainda em fase inicial e baseado em simulações computacionais, indica uma possível redução de aproximadamente quatro semanas na duração do efeito do botox, que cairia de cerca de 20 para 16 semanas.
A principal teoria dos cientistas é que as intensas alterações metabólicas e a diminuição da massa muscular magra, consequências do uso contínuo desses fármacos, podem acelerar a metabolização da toxina pelo organismo. Essas substâncias, conhecidas como agonistas do receptor GLP-1, interfeririam na forma como o corpo processa o componente estético.
Diante desses dados preliminares, a orientação dos especialistas é fundamental: os pacientes devem comunicar ao dermatologista sobre o uso dessas substâncias antes de qualquer procedimento. Essa transparência possibilita um ajuste na aplicação e na dosagem do botox, visando otimizar os resultados e garantir a segurança do paciente.