Os motivos pelos quais Batman de Robert Pattinson não deve se juntar ao novo DCU

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A possibilidade de Robert Pattinson integrar o novo DCU gerou discussões, especialmente entre os fãs que acompanharam sua estreia como o Batman em 2022. O filme The Batman se destacou pela abordagem mais sombria e introspectiva do personagem, com um Bruce Wayne que buscava respostas em meio a um Gotham violento e corrupto.

Contudo, essa visão do herói se distancia da propostas mais dinâmica e colorida do DCU que James Gunn e Peter Safran têm desenvolvido. Se, por um lado, a ideia de um Batman em um universo compartilhado poderia gerar entusiasmo, por outro, ela pode prejudicar o que foi cuidadosamente construído por Matt Reeves, o diretor responsável pela franquia.

Para que o universo do Batman de Pattinson não perca sua identidade, é crucial que ele permaneça como uma história independente, sem as amarras do novo DCU. O que funcionou bem no primeiro filme, com sua atmosfera densa e personagens mais profundos, pode ser diluído ou até perdido em um cenário no qual heróis coexistem e interagem constantemente.

Com o lançamento de novos filmes e séries do DCU, a necessidade de manter o foco e a qualidade das histórias é cada vez mais evidente. Há inúmeras razões importantes para que essa integração de universos não aconteça. A seguir, listamos os principais motivos pelos quais essa fusão não seria a melhor opção para o Cavaleiro das Trevas e o novo universo cinematográfico da DC.

O Batman perderia sua essência

Uma das maiores qualidades do Batman de Robert Pattinson é o tom sombrio e introspectivo que o diretor Matt Reeves conseguiu imprimir em The Batman. O filme mergulha fundo na psicologia de Bruce Wayne, apresentando-o como um herói marcado pelo luto e pela busca por justiça em um Gotham sujo e imerso em corrupção. Essa atmosfera densa e melancólica se tornou um dos pilares do filme, criando uma experiência mais visceral e quase noir, que se distoa do estilo típico dos filmes de super-heróis.

Ao integrar esse Batman ao novo DCU de James Gunn, que promete um tom mais leve, colorido e expansivo, esse aspecto sombrio poderia ser diluído. O universo de Gunn, que busca uma abordagem mais diversificada e irreverente, pode ser incompatível com a visão mais séria e dramática do personagem de Pattinson. Se o Cavaleiro das Trevas se unisse a um mundo onde personagens como Superman e Flash convivem em uma narrativa mais otimista, seu impacto e complexidade poderiam ser enfraquecidos, deixando para trás o que tornou essa versão do herói um sucesso absoluto.

Já existem muitas opções interessantes para o Batman do DCU

Outra razão para manter os dois Batmans separados é o fato de que o DCU já tem várias opções de elenco para o seu próprio Batman. Com muitos atores expressando interesse em interpretar o Cavaleiro das Trevas, como Jensen Ackles e Alan Ritchson, não há necessidade de forçar a inclusão de Pattinson. Esses atores podem trazer novas abordagens ao papel, permitindo que o DCU tenha sua própria versão do Batman enquanto mantém a popularidade da franquia de Reeves intacta. Isso abriria espaço para que ambos os universos continuassem a prosperar sem criar confusão entre os fãs.

Matt Reeves quer que o universo de The Batman permaneça separado

A decisão de manter o universo de The Batman isolado do DCU é, antes de mais nada, uma escolha criativa de Matt Reeves. O diretor tem uma visão clara para a franquia e preferiu seguir com uma abordagem única para o personagem, sem se envolver com o mundo mais amplo da DC.

James Gunn, por sua vez, respeitou essa decisão, garantindo que The Batman continue sendo parte do selo Elseworlds da DC. Essa separação permite que o diretor explore a complexidade do personagem sem as limitações de um universo compartilhado, algo que seria difícil de manter caso Pattinson se juntasse ao DCU.

A falta de outros heróis no universo de The Batman

O Batman de Robert Pattinson é uma figura solitária em seu próprio universo. Ao contrário do DCU, que logo começará a apresentar uma série de heróis, como o Superman de David Corenswet e o Lanterna Verde Guy Gardner (Nathan Fillion), o universo de The Batman não conta com um time de personagens. O próprio Bruce Wayne não tem uma Bat-Family, e não há indicações de que isso vá mudar nos próximos filmes.

Isso cria uma grande diferença de abordagem, já que o DCU vai focar em heróis que interagem e formam equipes, enquanto Pattinson permanece em um mundo isolado, onde ele é o único herói ativo. Além disso, seria difícil explicar a falta de mensão a outros heróis em The Batman e The Penguin.

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O DCU não pode esperar o fim da trilogia de The Batman

Por último, a continuidade da franquia The Batman com Pattinson está em andamento, com um segundo filme já em desenvolvimento e programado para 2027. O DCU, por sua vez, precisa avançar rapidamente com sua própria linha de filmes, sem esperar que a trilogia de Reeves se conclua. Isso cria uma janela de oportunidade para que o Batman do DCU siga seu próprio caminho, sem a necessidade de aguardar as conclusões das histórias de Pattinson.

Com uma agenda de lançamentos apertada e um novo foco para a DC, o Batman de Pattinson deve continuar sua jornada à parte, mantendo o ritmo de ambos os universos.

Esses são apenas alguns dos principais motivos pelos quais a inclusão de Robert Pattinson no DCU não é a melhor escolha. A separação dos dois Batmans oferece o melhor cenário para ambas as franquias, permitindo que cada uma explore suas próprias histórias sem comprometer a essência de seus personagens.

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