Um dos doramas mais comentados da semana chegou com força total ao catálogo da Netflix: “O Amor é Sustentável?”, produção japonesa lançada originalmente em 2022, que já figura entre os títulos mais assistidos da plataforma. Com apenas 10 episódios, a série vem ganhando o coração dos fãs de comédias românticas com toques de drama emocional — um gênero querido entre os dorameiros de carteirinha.
A história gira em torno de Kyoka Sawada, interpretada por Juri Ueno (O Bom Doutor, Kung Fu Kid), que após a morte da mãe, decide retomar a convivência com o pai, Rintaro (Yutaka Matsushige, conhecido por Desnatural e 18 Anos Depois). Rintaro é um professor universitário introspectivo e obcecado por sua pesquisa linguística, que mantém com a filha uma relação marcada pela distância e desconforto.
“O Amor é Sustentável?” acompanha o reencontro desses dois personagens após anos afastados. A dor do luto e a dificuldade em reconstruir um vínculo familiar rompido dão o tom à narrativa. Enquanto Kyoka tenta lidar com o retorno a uma rotina doméstica fragilizada, Rintaro parece incapaz de se aproximar emocionalmente. As coisas se complicam quando Kyoka encontra um documento antigo de divórcio escondido entre os papéis da mãe — e logo depois, o pai revela estar considerando um novo casamento.
A surpresa e o choque desse anúncio abrem espaço para questionamentos profundos sobre os laços familiares e a pressão para cumprir expectativas que, muitas vezes, não escolhemos. “Em meio ao luto, os dois tentam, pela primeira vez, aprender o que significa viver juntos e se perdoar”, revela a sinopse da série.
Além do protagonismo de Ueno e Matsushige, o elenco conta com Haruka Igawa (Sonata de Tóquio, 2008) e Hayato Isomura (Quem Viu o Pavão Dançando na Floresta?, 2025), que completam o time em participações que enriquecem a trama.
Ainda pouco conhecido por parte do público brasileiro, esse dorama vem se destacando não só pela delicadeza do roteiro, mas também pela atuação contida e sensível dos protagonistas. A estética sóbria e os diálogos pausados reforçam o tom íntimo e reflexivo da narrativa — características que têm conquistado os assinantes da Netflix.
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