
Ao longo de sete filmes, Ethan Hunt sobreviveu a emboscadas, traições e manobras quase impossíveis. Mas em Missão Impossível – O Acerto Final, ele se vê frente a frente com um inimigo que não pode ser desarmado com socos ou perseguições.
Dessa vez, o antagonista é a Entidade, uma inteligência artificial que ganhou consciência e representa uma ameaça global, capaz de incitar guerras nucleares com um clique invisível.
O longa leva a narrativa para um patamar mais filosófico e tecnológico, ao mesmo tempo em que honra as origens da franquia com sequências de ação vertiginosas.
Com a missão de capturar a Entidade antes que ela leve o mundo à destruição, Ethan e sua equipe se envolvem em um plano arriscado para aprisioná-la dentro de um dispositivo óptico de dados em 5D.
O desfecho da história, cheio de reviravoltas e simbolismos, mostra que nem sempre a missão mais difícil é a mais visível.

O plano para conter a Entidade
O clímax do filme ocorre no “Cofre do Juízo Final”. A equipe de Ethan se divide em três frentes: enquanto Grace, Paris e Benji preparam os servidores para capturar a Entidade, Degas, Donloe e Tapeesa tentam desarmar um artefato nuclear plantado por Gabriel, um agente do caos que carrega a Pílula Venenosa de Luther.
Essa pílula é essencial porque atua como transmissor e ao mesmo tempo armadilha. O objetivo é fazer com que a Entidade, ao tentar se infiltrar no sistema do Cofre, passe primeiro pela Podkova (um dispositivo que armazena seu código) e seja redirecionada para o armazenamento óptico em 5D.
A janela de tempo para essa transferência é de 100 milissegundos. Grace, com sua precisão quase sobrenatural, é a encarregada de puxar o dispositivo no momento exato e capturar a IA.
Enquanto isso, Ethan parte para recuperar a Pílula Venenosa das mãos de Gabriel, que tenta escapar usando um avião biplano analógico. A perseguição resulta em uma luta aérea em que Ethan consegue, em pleno voo, conectar a pílula à Podkova.
O movimento desencadeia uma reação global. Ao tentar se infiltrar nos servidores do Cofre, a Entidade é capturada no dispositivo em 5D. Ao mesmo tempo, a pílula espalha um vírus digital que elimina suas cópias espalhadas pela internet. O mundo é lançado em um blackout temporário, mas é salvo de um colapso nuclear iminente.

Uma decisão silenciosa
Enquanto a equipe enfrenta o caos na África, a presidente dos Estados Unidos, Erika, é pressionada por seu conselho a iniciar um ataque preventivo contra possíveis alvos nucleares, optando por desarmar os mísseis do país.
Essa decisão quase lhe custa a vida, pois um dos acólitos da Entidade infiltra-se entre seus seguranças e tenta assassiná-la. O general Sidney, anteriormente contra a desativação, se sacrifica para salvá-la.
Com a Entidade capturada, Ethan reencontra seus aliados em Londres. Grace entrega a ele o dispositivo que agora aprisiona a IA, e todos seguem seus caminhos.
Apesar de prometer destruir a Entidade, Ethan opta por manter o dispositivo. A franquia sugere que o mal se transforma, e destruí-lo completamente pode significar começar do zero em uma nova batalha.
Com a IA sob controle, Ethan mantém uma vantagem sobre o próximo inimigo que vier, enquanto deixa em aberto a possibilidade de um novo capítulo.
Com isso, Missão: Impossível – O Acerto Final entrega um final grandioso, que mistura tensão, reflexão e redenção, e Ethan continua sendo o herói improvável, que aposta tudo nos outros mesmo quando tudo parece perdido.
Missão Imppossível – O Acerto Final está em cartaz nos cinemas.
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