Lari Barbalho – O Poder Silencioso de Uma Loba Multivisionária

Redação
Por Redação
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Em um mundo cada vez mais barulhento, há pessoas que não precisam gritar para serem ouvidas. Elas simplesmente entram em cena, e tudo em volta muda. É como se o tempo ganhasse outra frequência. Lari Barbalho é uma dessas presenças raras — magnéticas, profundas e, ao mesmo tempo, descomplicadamente humanas.

Conhecida hoje como uma das maiores referências em conexão e potência afetiva no ambiente de negócios e desenvolvimento humano, Lari não começou sua trajetória nos palcos iluminados. Começou no concreto. No calor. Na rua.

“Eu não comecei no palco. Eu comecei vendendo bateria de carro no ferro velho”, lembra, com um sorriso que não disfarça o orgulho das próprias raízes. “Naquele dia ganhei R$7,50 e dividi com minha amiga Melissa. Com meus R$3,50 fui até a padaria. Mas o que importava não era o pão. Era o caminho.”

Esse caminho — inicialmente literal — foi se tornando simbólico. Cada trajeto era uma jornada de escuta. Cada rosto, uma oportunidade de criar laço. Aos sete anos, sem nenhuma teoria de networking, Lari já entendia algo que muitos empresários levam décadas para perceber: gente se conecta com gente.

“Eu sempre senti as pessoas. Observava mais do que falava. Lia o campo antes de tentar me encaixar nele. Era como se algo em mim sempre soubesse que o verdadeiro poder está na escuta — não na imposição.”

A Loba que Despertou

Não é à toa que, anos depois, a mesma menina silenciosa teria uma visão que mudaria tudo.
“Em 2025 eu vi uma mulher subindo no palco com uma máscara. Mas não era qualquer máscara. Era uma máscara de loba. E eu entendi. Aquela mulher era eu. E aquilo não era branding. Era um chamado.”

A partir daí, nasce “A Loba” — não como personagem, mas como símbolo de um novo arquétipo feminino: intuitivo, selvagem, íntegro, mas também provocador. A loba, segundo Lari, “vê no escuro. Ela protege, mas também provoca. Ela não corre atrás — ela atrai o que vibra na mesma frequência.”

A imagem viralizou. O movimento cresceu. Mas a essência continuou firme: mais do que uma estética, a loba é um chamado coletivo para que homens e mulheres se reconectem à sua força original.

“Hoje eu falo para homens invisíveis. Aqueles que foram ensinados a serem bonzinhos, mas nunca potentes. Eu luto contra o arquétipo do cafa, não pra defender o leso. Mas pra despertar uma nova geração masculina que saiba se colocar com ética, desejo e alma.”

Presença como Potência

Além de sua atuação como mentora, palestrante e comunicadora, Lari é também uma estrategista de gente. Especialista em networking e responsável por milhões em negócios gerados por conexões criadas com intenção, ela comanda grupos com centenas de empresários — onde planilhas existem, mas são insuficientes.

“Negócios não se fazem só com dados. Se fazem com presença. Com escuta. Com intenção real de contribuir.”

É nesse campo invisível — onde a lógica ainda não chegou, mas o futuro já pulsa — que Lari brilha como multivisionária. Um termo que ela mesma cunhou para definir quem enxerga o que ainda não foi criado, sente o movimento antes da maré e reconhece o potencial antes da performance.

“Eu vejo antes de acontecer. E não porque eu adivinho. Mas porque eu observo o que ninguém está olhando. Sinto onde está o pulso.”

De volta ao palco — agora com plateia

Hoje, o palco que um dia só existia em suas brincadeiras de infância se materializou. Lari Barbalho fala para multidões, mas, segundo ela, seu maior público são as partes adormecidas dentro de cada ser humano que cruza seu caminho.

“Se eu puder ser voz que acorda, olhar que desperta, ou ponte que conecta… então eu já cumpri o que vim fazer no mundo.”

Talvez seja esse o segredo do magnetismo de Lari: ela não se apresenta como quem chegou pronta — ela chega como quem ainda está escutando.

Em tempos de ruído, arrogância e pressa, ela permanece loba: firme, intuitiva e com uma clareza feroz sobre quem é — e o que veio movimentar.

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