Bruce Willis enfrenta estágio avançado de demência e já não consegue mais falar nem andar

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Bruce Willis (Foto: Redes Sociais)

Bruce Willis, aos 70 anos, enfrenta um estágio severo de demência frontotemporal (DFT) e estaria atualmente sem conseguir falar, ler ou andar. A informação foi publicada nesta terça-feira, 22 de julho, pelo site americano The Express Tribune. O quadro do ator, que vem se agravando progressivamente nos últimos anos, teria evoluído para um nível em que ele praticamente não se comunica verbalmente e apresenta limitações motoras severas.

A condição de saúde do astro de filmes como Duro de Matar já havia se tornado pública em 2022, quando a família anunciou que ele havia sido diagnosticado com afasia, um distúrbio que compromete a comunicação. No ano seguinte, os familiares atualizaram o diagnóstico para demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa rara e sem tratamento curativo.

Em abril de 2025, a família de Willis divulgou um comunicado afirmando que, apesar do avanço da doença, o ator estava com o estado de saúde considerado estável. Na ocasião, eles agradeceram o carinho do público e ressaltaram o papel essencial da união familiar para enfrentar o desafio. A DFT afeta principalmente as regiões do cérebro ligadas à linguagem, comportamento e personalidade, e costuma surgir mais precocemente que o Alzheimer.

Antigamente conhecida como doença de Pick, a demência frontotemporal envolve uma série de distúrbios que atingem os lobos frontais do cérebro. Isso provoca alterações no humor, no comportamento e na personalidade, além de comprometer a compreensão e a produção da fala. O quadro é irreversível e tende a piorar com o tempo.

Segundo informações do site Tua Saúde, ligado ao Grupo Rede D’Or, a DFT é uma das doenças neurodegenerativas mais relevantes, assim como o Alzheimer, e costuma ser diagnosticada entre os 45 e 65 anos. O desenvolvimento da doença está associado, em muitos casos, a alterações genéticas hereditárias. O tratamento inclui medicamentos que ajudam a controlar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida do paciente.

Os sintomas variam conforme o tipo de demência, podendo ser comportamentais, como mudanças de personalidade, perda de inibição, irritabilidade, compulsões e desinteresse pelos outros; de linguagem, como dificuldade para falar, escrever ou compreender, além de problemas para reconhecer rostos; e motores, como tremores, rigidez muscular, perda de movimentos em braços ou pernas e dificuldades de controle urinário ou fecal.

O diagnóstico da DFT é feito a partir de avaliações clínicas combinadas com exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, além de testes neuropsicológicos e genéticos.

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