Dan Fogelman tem um histórico peculiar em Hollywood. Apesar de ter entregado o polêmico A Vida em Si em 2018, também foi responsável por produções televisivas aclamadas como o inesquecível This Is Us. Agora, ele retorna com Paradise, uma série de suspense político que promete envolver o público com sua trama e trazer um dos plot twists mais impressionantes do ano.
O showrunner tem um talento especial para reviravoltas narrativas. Sua nova série apresentou viradas surpreendentes logo nos primeiros episódios, mudando completamente a percepção do público sobre suas histórias.
Uma trama envolvente
A nova série conta com Sterling K. Brown, um dos grandes nomes de This Is Us, no papel do agente do Serviço Secreto Xavier Collins. Sua missão é investigar a morte do ex-presidente dos Estados Unidos, Cal Bradford, interpretado por James Marsden. O ex-líder político, que transita entre uma imagem inspiradora e um lado problemático, é encontrado morto, dando início a um mistério.
Mas a história não se limita apenas à investigação do assassinato. O enredo se desenrola com camadas de flashbacks e relações interpessoais profundas, elementos que se tornaram a marca registrada de Fogelman.
O grande destaque de Paradise vem no final do primeiro episódio, quando a verdadeira natureza da série é revelada. O público é levado a acreditar que a trama se passa em uma cidade comum dos Estados Unidos, mas, na última cena, descobrimos que o local é, na verdade, um gigantesco abrigo subterrâneo escondido dentro de uma montanha.
Isso transforma Paradise de um suspense político em um mistério pós-apocalíptico. O mundo exterior foi devastado por um evento catastrófico, e os sobreviventes estão confinados neste refúgio planejado antes do colapso. A descoberta gera uma série de novas questões: o que realmente aconteceu com o mundo? Quem decidiu quem teria o direito de sobreviver? E, claro, quem matou o ex-presidente?
Mais do que um mistério
Além do impacto narrativo, Paradise também se destaca por suas críticas à concentração de poder e às dinâmicas políticas em tempos de crise. A influência de Sinatra no abrigo é um reflexo direto de como bilionários se tornam ainda mais poderosos em momentos de caos. Ela, que não tem um cargo oficial, controla as decisões mais importantes da comunidade subterrânea, inclusive escolhendo quem poderia ou não entrar no abrigo antes do desastre.
Fogelman utiliza sua narrativa para discutir a relação entre dinheiro e poder, mostrando como elites econômicas moldam o futuro da humanidade mesmo diante da destruição. A série, assim como Silo e Fallout, retrata um futuro distópico assustadoramente plausível.
Com os três primeiros episódios já lançados no Disney+, Paradise já conquistou seu espaço no catálogo como, provavelmente, um dos suspenses mais intrigantes do ano. O grande mistério agora é desvendar não apenas quem matou Cal Bradford, mas também como e por que o mundo chegou ao colapso.
Se os episódios seguintes mantiverem o padrão, Paradise tem tudo para se consolidar como uma das séries mais comentadas de 2025. E, para quem gosta de histórias com elementos políticos, suspense e segredos que mudam tudo, essa produção é imperdível.
Paradise está disponível no Disney+.
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